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quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Tudo é vaidade


Tudo é vaidade

Neste mundo tudo é vaidade, tudo é momento, tudo é passageiro. Nada justifica a violência nossa de cada dia, nada é mais importante que a família, que um amigo, nada se compara em poder ajudar ao outro. Nada é como poder amar e ser amado, não há dinheiro que compre a felicidade, a segurança, a saúde ou a paz.
Contudo, insistimos em sermos bárbaros, incivilizados e desumanos todos os dias no trato com nossos familiares, colegas de trabalho, de colégio ou de universidade, no transito etc., mas o que nos faz ser assim? Seriam as pressões do capitalismo e do capitalista imposta em nós os trabalhadores, que nos tornam como lobos ferozes na caça à sua presa? Por favor, alguém me responda, o que faz o ser humano ser tão demoníaco? Aonde iremos com tanta violência e desumanidade?
Para nos ajudar na grande caminhada evolutiva, deixo dois belos poemas que se seguem, reflitamos e meditemos neles tentando responder, por que tanta maldade em nós?

MUDE DE EDSON MARQUES
Mas comece devagar, porque a direção
é mais importante que a velocidade.
Mude de caminho, ande por outras ruas,
observando os lugares por onde você passa.
Veja o mundo de outras perspectivas.
Descubra novos horizontes.
Não faça do hábito um estilo de vida.
Ame a novidade.
Tente o novo todo dia.
O novo lado, o novo método, o novo sabor,
o novo jeito, o novo prazer, o novo amor.
Busque novos amigos, tente novos amores.
Faça novas relações.
Experimente a gostosura da surpresa.
Troque esse monte de medo por um pouco de vida.
Ame muito, cada vez mais, e de modos diferentes.
Troque de bolsa, de carteira, de malas, de atitude.
Mude.
Dê uma chance ao inesperado.
Abrace a gostosura da Surpresa.
Sonhe só o sonho certo e realize-o todo dia.
Lembre-se de que a Vida é uma só,
e decida-se por arrumar um outro emprego,
uma nova ocupação, um trabalho mais prazeroso,
mais digno, mais humano.
Abra seu coração de dentro para fora.
Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as.
Exagere na criatividade.
E aproveite para fazer uma viagem longa,
se possível sem destino.
Experimente coisas diferentes, troque novamente.
Mude de novo.
Experimente outra vez.
Você conhecerá coisas melhores e coisas piores,
mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança,
o movimento, a energia, o entusiasmo.
Só o que está morto não muda!
LIÇÃO DO EPITÁFIO
Titãs
Composição: Sérgio Britto
Devia ter amado mais,
Ter chorado mais,
Ter visto o sol nascer;
Devia ter arriscado mais
E até errado mais,
Ter feito o que eu queria fazer...

Queria ter aceitado
As pessoas como elas são.
Cada um sabe alegria
E a dor que traz no coração...

O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído,
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...

Devia ter complicado menos,
Trabalhado menos,
Ter visto o sol se pôr;
Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos,
Ter morrido de amor...

Queria ter aceitado
A vida como ela é.
A cada um cabe alegrias
E a tristeza que vier...

O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído;
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...

Devia ter complicado menos;
Trabalhado menos;
Ter visto o sol se pôr...
Diz a sabedoria popular que mais feliz não é quem tem muito, mas quem precisa de pouco. Muitas vezes a pessoa trabalha demais para ter muito, não conseguindo desfrutar do pouco que tem. E às vezes até para manter aparências, pessoas complicam tanto a vida e perdem o que a realidade tem proporcionado. Ao final de tudo, vem à reflexão: tudo é vaidade!

Nilton Carvalho é cabeleireiro, professor, teólogo, historiador e pós-graduando em educação pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC). ndc30@hotmail.com; http://historiaeculturandc.blogspot.com/